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terça-feira, 9 de julho de 2019

Divórcio não é bom, mas é mil vezes melhor do que permanecer em um casamento infeliz


Antes só do que mal acompanhado. O ditado da vovó é sábio e verdadeiro, mas muita gente ignora por suposto medo da solidão, questão social, insegurança ou comodismo, especialmente quem vive um relacionamento duradouro. Mas existem vários motivos para acreditar que permanecer em um casamento infeliz é bem pior do que se divorciar, por exemplo.

Divórcio ou um casamento infeliz?

Se por um lado o casamento pode transmitir uma suposta sensação de segurança, se divorciar permite uma abertura de perspectiva única. A incerteza em relação ao futuro pode amedrontar a princípio, mas ter noção de que boas oportunidades e possibilidades podem surgir a qualquer instante traz alívio e esperança de viver experiências inéditas em todos os setores da vida.
Se divorciar e, finalmente, se livrar de uma relação fracassada ainda aumenta suas chances de encontrar uma nova paixão, algo que raramente aconteceria caso você estivesse ao lado de outra pessoa. Ficar preso a um casamento sem futuro, portanto, sabota sua tentativa de ser feliz novamente no amor.
Em casos de relações abusivas, o divórcio pode ser a salvação da autoestima de uma pessoa. Conviver ao lado de alguém que te menospreza ou maltrata abala sua confiança e faz com que você deixe de acreditar em si mesmo. A separação então ajuda a ter maior compreensão de suas capacidades e garantir confiança na vida pessoal e até mesmo profissional.
Casais que possuem filhos geralmente são os que mais sofrem ao pensar em divórcio, mas acredite: a separação não será a pior coisa que as crianças irão enfrentar. Muito pior é submeter os pequenos a um cotidiano hostil e até mesmo violento somente para não “desfazer” a família.
Viver em um relacionamento infeliz pode, inclusive, comprometer o bem-estar dos filhos no futuro, já que eles terão maior dificuldade em entender que é possível ser feliz sozinho e ter uma percepção equivocada e triste do casamento. É preciso entender, definitivamente, que pais felizes são pais melhores para seus filhos.

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Diniz