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terça-feira, 10 de março de 2015

CPI da Petrobras: Eliziane pergunta se houve pagamento de propina na Refinaria Premium 1 e Barusco afirma existir possibilidade

“Durante oitiva da CPI, a deputada maranhense disse que os recursos do esquema poderiam ser aplicados na execução de programas importantes para o país”


A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) perguntou na sessão da CPI da Petrobras desta terça-feira (10) ao ex-gerente da estatal, Pedro Barusco se houve pagamento de propina nas obras da Refinaria Premium 1, no Maranhão.

O depoente afirmou que empresa que contratada costumava pagar propina, e por isso há possibilidade dela ter pagado comissão dentro do esquema.

“Eu participei apenas dos primeiros contratos da Premium 1, mas se não me engano a contratada foi a ‘Galvão’, que costumava pagar comissão dentro do esquema”, relatou Barusco ao responder questionamento da parlamentar.

Eliziane Gama também questionou se engenheiro tinha algum vínculo com o ex-Casa Civil, José Dirceu e se ele teria feito acordo político durante a permanência na diretoria da Petrobras. Porém, Barusco negou qualquer envolvimento com José Dirceu.

Diante dos valores apresentados por Barusco, a popular-socialista afirmou que os recursos desviados dos cofres da estatal poderiam ser aplicados na execução de programas e projetos importantes para o país.

“Os volumes que são apresentados são exorbitantes. Fico me perguntando quantas moradias e quantos programas sociais poderiam ser executados, especialmente em estados como o meu, o Estado do Maranhão”, destacou.

Após a sessão da CPI, a deputada Eliziane Gama informou que entrará com requerimento solicitando que os parlamentares façam a acareação entre o engenheiro Pedro Barusco, o tesoureiro do PT, José Vaccari Neto e o ex-diretor da Área de Serviços, Renato Duque. Este último também foi apontado pelo depoente como beneficiário do esquema de propina na estatal.

Eliziane Gama é autora de pedidos de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT e de familiares dele. Ela defende que o acesso a estes dados deve ser aprovado o mais rapidamente possível

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Diniz