O deputado estadual Cabo Campos (PP) esteve na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), onde se pronunciou em defesa do Ciclo Completo e pela Desmilitarização da polícia. Na oportunidade, o parlamentar pediu urgência para aprovação das matérias que trarão eficiência à polícia.
"Gostaria de pedir urgência para essas matérias porque vão trazer economia e resultados qualitativos à nossa Polícia. O ciclo completo é uma modalidade adotada em quase todos os países, com exceção do Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissal. É impossível haver hoje, em pleno século XXI, duas polícias, uma fazendo o policiamento ostensivo e outra fazendo a investigação. Creio que todas as polícias devem estar irmanadas e podem fazer esse serviço com muito mais eficiência" afirmou.
O ciclo completo de polícia consiste na atribuição à mesma corporação policial das atividades repressivas de polícia judiciária ou investigação criminal e da prevenção aos delitos e manutenção da ordem pública, realizadas pela presença ostensiva uniformizada dos policiais nas ruas. Essas atribuições conjuntas são executadas de forma descentralizada por repartições policiais, em geral, delegacias de polícia (ou órgãos equivalentes dos diversos países), que se constituem nas responsáveis pelo controle da incidência criminal de determinadas áreas geográficas.
Campos ainda tratou da proposta de desmilitarização da polícia com base na mudança da Constituição, por meio de Emenda Constitucional, de forma que polícias Militar e Civil constituam um único grupo policial, e que todo ele tenha uma formação civil.
“Essa divisão atual é péssima para o país do ponto de vista operacional, pois gasta-se em dobro e é ruim para o policial que precisa optar por uma das carreiras”, explica Cabo Campos.
Uma das críticas feitas à militarização da polícia é o treinamento a que se submetem os policiais militares. “Para nós, que estamos lá na base, a única coisa que a gente sofre com a militarização é a opressão. Com a desmilitarização nós vamos ter humanidade nos quartéis. A militarização traz para a sociedade o prejuízo de o militar ver na sociedade o inimigo. E o nosso inimigo não é a sociedade, o nosso inimigo é a criminalidade" declarou Campos.
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Diniz