Vereadores de Paço do Lumiar pedem em videoconferência com o Governador Flávio Dino para tratar sobre a UPA

A proposta da reunião por videoconferência com o governador do Maranhão, Flávio Dino, foi sugerida por unânimidade, durante a quarta sessão remota extraordinária da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, realizada nesta terça-feira (05).

Na ocasião, os parlamentares debateram sobre o não funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Maiobão. Segundo eles, o prédio está pronto, dependendo apenas de equipamentos e profissionais. Os vereadores lembraram que em fevereiro deste ano, durante visita técnica, o secretário de Estado da saúde, Carlos Lula, se comprometeu a colocar a UPA para funcionar num prazo de 60 dias, e que passado esse tempo, a situação continua a mesma.

A falta de funcionamento da UPA é pauta constante nas sessões realizadas pela Câmara. Em diversas vezes a maioria dos vereadores questionou sobre as deficiências do atendimento na saúde pública em Paço do Lumiar, e, que agora com a pandemia do coronavírus a situação se torna ainda mais grave, tendo em vista que as pessoas que apresentam sintomas de covid-19 não tem um local próprio no município para buscar atendimento, tendo que se deslocarem para São Luis, onde a rede pública hospitalar já se encontra praticamente lotada. Os parlamentares destacaram ainda que falta uma ação mais célere por parte da Prefeitura, no sentido de cobrar esse funcionamento. 

Para o vereador Fernando Muniz, presidente da Casa, a reivindicação representa a preocupação do parlamento luminense em propor soluções para a população nesse momento delicado. E para isso, informou que a Câmara vai solicitar reunião virtual com o governador. 

"Os vereadores estão unidos e sensibilizados em garantir soluções para o cidadão luminense, especialmente no que diz respeito às ações de combate ao coronavírus. Acreditamos que se o governo do Estado colocar a UPA para funcionar será um grande avanço para todos nós", ponderou Muniz. 

A Câmara deverá encaminhar um ofício para o governador num prazo de até 48h.