Na sessão plenária desta quarta-feira (20), a deputada Dra.Thaiza Hortegal (PP) repercutiu o assassinato cruel e bárbaro do professor Algenir Ferreira, ocorrido terça-feira (19). O caso chocou a Baixada Maranhense e está sob investigação da Delegacia Regional de Pinheiro. Em seu discurso, a parlamentar anunciou Moção de Pesar e pediu apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública para a elucidação do crime.
“Venho aqui pedir ao secretário de Estado de Segurança, Jefferson Portela, que dê um suporte para a Delegacia de Pinheiro, em nome do delegado Oseas, que está à frente desse caso, para que seja desvendado o mais rápido possível. Foi um crime bárbaro, com requinte de crueldade. Chocou toda a região, não só a cidade de Pinheiro, pois o professor tinha um legado nas áreas da cultura e educação, e não só naquela cidade, mas por várias outras da Baixada, onde era conhecido. Uma pessoa que deixou um legado muito importante e que, de forma trágica, inesperada, precoce, teve a vida brutalmente, covardemente, cruelmente tirada,” relatou a deputada.
A parlamentar destacou a trajetória de Algenir, "que fez parte do grupo político do prefeito Luciano há 20 anos". O episódio é considerado pela deputada Thaiza como crime de ódio, morte motivada por preconceitos, como homofobia. Por isso, ela pediu, além da dedicação dos investigadores, polícias militar e civil, que a segurança pública intensifique o trabalho na região por causa de outros assassinatos em Pinheiro, que têm tirado a vida dos jovens.
“A cidade está de luto por esse crime tão bárbaro e que vem se repetindo em Pinheiro. É o terceiro caso no município. E o que mais nos preocupa é que, também, em pleno século XXI, vemos aumentar os crimes de ódio, como homofobia. Em Pinheiro, quase todo o dia, um jovem é assassinado e isso tem nos preocupado, tirado a paz naquele município e a população tem vivido amedrontada com tanta violência. Precisamos nos unir com os demais órgãos policiais e judiciais para tentar reverter essa situação e dá uma resposta a esses e outros crimes à sociedade”, finalizou.
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Diniz