Hoje, 83 anos após a conquista do voto feminino lutamos pela ocupação dos espaços de poder por mulheres. A representação feminina no Congresso Nacional é de apenas 10%, ou seja, dos 513 cargos, apenas 51 são mulheres. É preciso pensar novas formas de inclusão de mulheres, negros e indígenas nos espaços de poder.
Alinhada à reforma política, é central a democratização dos meios de comunicação, como forma de afirmar narrativas inclusivas, comprometidas com a diversidade de nosso país. Ainda falta muito para avançarmos, mas temos a esperança e a força para lutar por uma reforma política verdadeiramente popular e comprometida com o aprofundamento da democracia.
Também há a determinação de que os recursos do Fundo Partidário devem ser aplicados na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, conforme percentual a ser fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 5% do total repassado ao partido.
A reforma eleitoral exige ainda que a propaganda partidária gratuita promova e difunda a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.As primeiras a defender a causa do voto feminino surgiram no século XIX, no Reino Unido. Na ocasião, foi fundada a União Nacional pelo Sufrágio Feminino por Millicent Fawcett (1847-1929), uma educadora britânica.
Hoje, não há como negar que tivemos avanços e conquistas. E apesar das dificuldades a mulher sempre lutou pelo reconhecimento dos seus direitos naturais à pessoa humana. Lutávamos por nossa dignidade e cidadania”, a firmou a deputada Ana do gás em seu protomedicamento na tribuna.
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Diniz