O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, destacou que o Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (Seama) possibilitará ao Estado ter o seu próprio índice educacional, permitindo o estabelecimento de metas para a educação de todo Maranhão, seja para a rede estadual ou para as redes municipais.
Ao todo, cerca de 280 mil estudantes da rede estadual e redes municipais, de 4.242 escolas em todo o Maranhão vão participar do Sistema de avaliação. As provas foram aplicadas ontem (12), para alunos do 3º ano do Ensino Médio e hoje (13), para estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental.
Segundo Felipe Camarão, a iniciativa do governo do Maranhão é inédita e faz parte da política de acompanhamento das escolas, seus indicadores educacionais e melhoria da aprendizagem dos estudantes maranhenses.
“O sistema possibilitará ao Estado acompanhar de forma mais precisa a aprendizagem dos nossos estudantes da rede e, também, dos estudantes matriculados nas redes municipais. Isso nos fará ter um acompanhamento preciso dos indicadores educacionais em tempo real, facilitando a implementação de políticas públicas educacionais mais assertivas, voltada diretamente para resolver problemas relacionados à aprendizagem, à distorção idade-série, evasão escolar”, afirmou Felipe Camarão.
Para o professor José Eduardo Soares, o Sistema de Avaliação é de suma importância para acompanhar o desempenho dos alunos, na tentativa de buscar uma excelência na preparação deles, quer seja para a vida profissional ou para a vida acadêmica.
“Esses índices acabam dando para a gente uma ideia, uma medida, uma dimensão de como é que isso deve ser investido ou reinvestido, na tentativa de melhorar cada vez mais. Eles ficam discutindo um pouco sobre as questões da prova, após o término, vendo quem acertou mais ou se a maioria das pessoas marcou a opção correta. Um processo importante de antes, durante e depois. Antes porque eles se preparam, durante quando eles fazem a prova e o depois porque isso acaba de alguma forma fazendo com que eles fiquem ainda voltados, discutindo e conversando”, disse.
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Diniz