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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Rigo denuncia contrato de R$ 13 milhões da Prefeitura de Barra do Corda com advogado


O deputado Rigo Teles (PV) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na terça-feira (9), para informar que recebeu, em seu gabinete, uma série de denúncias de atos de corrupção contra o prefeito do município de Barra do Corda, Eric Costa, formuladas pelos vereadores Dora Nogueira, Nilda Barbalho e Chico do Rosário. 

Segundo Rigo, entre as denúncias que já foram levadas ao conhecimento da Procuradoria-Geral de Justiça, está um contrato de mais de R$ 13 milhões com a Empresa M. O. Lima, que tudo indica ser do advogado Marcelo Oliveira Lima (OAB-7822), para suposta prestação de serviços jurídicos. A referida empresa que está registrada com o CNPJ: 19.785.266./0001-21 tem licitação junto ao município que ultrapassam o valor de R$ 13.456.640,50. O advogado acima mencionado, jamais poderia participar de licitações da referida prefeitura segunda a lei, e o mesmo se apresenta ora como advogado no município e da câmara municipal ambos da cidade.

Na ocasião, Rigo revelou que a denúncia também foi encaminhada à OAB, que deve apurar mais um suposto golpe contra a população de Barra do Corda, praticado pelo prefeito Eric Costa, que pretende enriquecer com o dinheiro público da saúde, educação e infraestrutura.

O parlamentar revelou ainda que recebeu as denúncias dos vereadores Dora Nogueira, Nilda Barbalho e Chico do Rosário, informando que o advogado Marcelo Oliveira advoga, simultaneamente, para a Câmara Municipal e para a Prefeitura de Barra do Corda. 

“Não tenho nada contra o Dr. Marcelo Oliveira, mas acho um absurdo um advogado trabalhar para a Câmara e também para o Município, que são poderes independentes e podem entrar em conflito jurídico, por conta da defesa dos direitos da população. É inadmissível que um advogado, ora procurador do município ou seja, defensor do município nas causas jurídicas fature milhões da prefeitura de Barra do Corda. Levarei à OAB e ao ministério publico, estadual e federal. TCE e TCU”, afirmou.

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Diniz