O deputado Hélio Soares (PMDB) usou a tribuna da Assembleia, na sessão desta quarta-feira (23), para propor que seja feito um “Mutirão da Salvação”, no sentido de atender dignamente os milhares de usuários dos serviços públicos de Saúde. “Os atendimentos que temos assistido não são para ser humano nenhum. Não estou criticando A ou B porque a responsabilidade é nossa, é de todos nós”, afirmou.
Hélio Soares disse que passou a defender a proposta de um “Mutirão da Salvação” depois que percorreu várias unidades de Saúde das redes públicas Estadual e Municipal. “Os Socorrões estão superlotados de gente; é gente pelos corredores, calçadas, banheiros, esperando atendimento. E sexta, sábado e domingo piora ainda mais devido aos frequentes acidentes de trânsito envolvendo motoqueiros”, revelou.
“Faço aqui um apelo ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PCT), que é uma pessoa bem intencionada, e a nossa governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB), que tem a sua consolidação política, no sentido de unirmos esforços para atendermos bem os usuários dos serviços de saúde. Temos que colocar essa política pública da área de Saúde acima de qualquer cor partidária. É inadmissível que assistamos o que acontece nessas unidades de Saúde, nos Socorrões, e ficarmos de braços cruzados, não ter uma salvação, não ter nada para remediar”, defendeu Hélio Soares.
O deputado afirmou que recebeu informações de que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do governo do Estado, não recebem os pacientes que chegam nas ambulâncias de São Luís e do Socorrão. “Que negócio é esse gente! A saúde é de todos nós, todos nós estamos aqui expostos a qualquer tipo de doença. Acho que temos que tomar alguma providencia em relação a isso. Não podemos mais conviver com esse tipo de coisa no Maranhão”, observou.
Hélio Soares reafirmou em seu pronunciamento que não está a defender nem A nem B, mas sim fazendo um apelo SOS saúde do Maranhão, principalmente daquelas pessoas mais necessitadas que têm que ir para os Socorrões. “Nós temos que encontrar medidas, não é possível que nós vamos ser ineficientes e incapazes de exercer esses cargos sem dar uma solução ao nosso Estado”, defendeu.
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Diniz