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terça-feira, 14 de julho de 2020

ENTREVISTA: Madeira defende prioridade para a geração de empregos no pós pandemia




 Madeira defende a prioridade na geração de empregos como forma de minimizar os graves efeitos provocados pela pandemia do corona vírus na economia.

O pré candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira (SDD), afirmou que diante da crise da pandemia de covid-19, a geração de empregos e renda será a prioridade se for eleito. A afirmação foi feita em entrevista concedida aos jornalistas, Diego Emir, Oswaldo Maia e Adriana Nogueira, da rádio Nova FM, a noite desta segunda-feira (13).
Madeira acredita que para gerar mais emprego e renda na pós-pandemia Covid-19 será preciso mapear as potencialidades de cada região de São Luís para promover maior rentabilidade nos bairros, assim como fomentar atividades comerciais e sociais nas comunidades. 
"Muitos empregos foram perdidos, é preciso ter olhar criativo e empreendedor. É preciso consultar o que de melhor se tem nos bairros e, de maneira criativa, começar a investir valores, que, às vezes, nem são tão grandes, mas que podem gerar empregos. Paralelo a isso, vemos que muitas pessoas passaram a ser reinventar sozinhas. Nós vamos valorizar a energia empreendedora das pessoas, valorizar o trabalhador autônomo, nos próprios bairros, aproximando a cadeia produtiva da cadeia de consumo. A meta de meu trabalhado é valorizar os empreendedores".
Sobre a recessão e as dificuldades financeiras da prefeitura, Madeira disse que ninguém nega que há um desafio diante de estimativas de uma queda gigantesca da receita municipal.
"Sou focado e enfrento desafios. O orçamento vai ser apertado?! Vai. Sempre foi insuficiente. Mas vamos transformar em bons projetos, com equipes técnicas", acrescentando que gerir despesas e receitas com eficiência é o fundamental. Madeira propôs um pacto social para enfrentar o momento pós pandemia.
Para Madeira, a pandemia já pode ser considerada uma tragédia tanto para a saúde como para a economia. Entretanto, os efeitos para o segmento econômico, com fechamento de empresas e demissões em massa, criam uma situação ainda mais grave, uma vez que já havia queda na empregabilidade na capital.
"Implantaremos medidas urgentes, simples e eficazes. É preciso ajudar as pequenas e microempresas para que elas não quebrem e, assim, preservar a classe trabalhadora, emprego e renda", defendeu.
Madeira chama atenção para o fato de que o impacto negativo gigantesco no mercado formal e no informal, ocasiona um aumento da desigualdade e pobreza. Ele também defendeu que deve haver um protagonismo municipal no que se refere a criação de condições para viabilizar um socorro aos empresários, com medidas que possibilitem a garantia do funcionamento das empresas, que ainda terão condições de retomar as atividades. "O desafio da próxima gestão será maior do que nunca e exigirá independência, seriedade e uma interlocução constante com a população e setor produtivo", considerou Madeira.

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Diniz