No mundo todo, as maiores lideranças políticas, principalmente nos países democráticos, viveram sua maior prova de fogo. Em decorrência da pandemia, todos foram colocados a prova e tiveram que demonstrar sua verdadeira faces e capacidade
No maior desafio mundial da humanidade, líderes planetários se viram diante uma guerra, com as populações indefesas, atacadas por um perigoso e letal inimigo. Nesse cenário obscuro, enquanto verdadeiros líderes se revelaram e se tornaram imprescindíveis, outros farsantes e insidiosos foram facilmente identificados.
Em 2020, quando todos fomos surpreendidos pela Covid-19, sem manual, sem norte para o combate ao vírus, sem vacinas, respiradores, equipamentos de proteção, oxigênio ou medicamentos específicos contra a doença, em meio a milhões de dúvidas sobre como defender a população, o mundo inteiro teve que seguir determinações; muitas delas duras. Determinações de líderes que colocaram de lado o receio de perder popularidade, de se contaminar, e tomaram decisões estratégicas para salvar a maior quantidade possível de pessoas e garantir que as vítimas fatais tivessem assistência médica.
Em polo oposto, muitos se esconderam ou mesmo negaram, falsearam. Estes serão lembrados pela covardia, desfaçatez e pelo desamor ao povo que os escolheu para liderar sua vida. Não é difícil identificar os que trataram e ainda tratam os brasileiros, durante a crise sanitária, da mesma forma que tratam em períodos eleitorais: apenas com pirotecnia ilusória.
Desde novembro de 2020, duas preocupações se tornaram maiores nos meus dias: a procura incessante por vacinas em diversos países, em virtude da falta e foco do âmbito federal para isso, e a reconstrução da vida, cidades e estados no pós pandemia.
Presumo que teremos grandes desafios após a imunização da nossa população; teremos chagas abertas e muito a se buscar reparo nos âmbitos mental e material.
Aqueles que se acovardaram e se esconderam ou tentam nos ludibriar tentarão se vender novamente como ‘salvadores da pátria’, com seus aparatos bélicos ilusórios, como a maioria sempre faz em campanhas políticas.
O mundo será ainda de desafios, mas pode ser melhor se tivermos aprendido a identificar os dissimulados e continuarmos a buscar os verdadeiros líderes.
A pandemia mostrou a todo mundo quem é quem. A decisão de simplificar ou piorar a retomada do crescimento e a reconstrução da nossa vida está agora nas nossas mãos.
Mãos a obra!
Simplício Araújo
Secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão
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Diniz