Já se encontra em fase de conclusão a Central de Alimentação da Merenda Escolar. A unidade fica localizada de maneira estratégica no Povoado Nazaré e promete atender aproximadamente 80% dos estudantes que compõe a Rede de Ensino do município.
Segundo o Prefeito Idan, grande parte dos produtos serão adquiridos no próprio município com o objetivo de beneficiar os agricultores filomenenses. “É mais um avanço que atende setores importantes. Vamos oferecer uma merenda de qualidade e mais, vamos comprar tudo que for possível nas mãos dos nossos próprios agricultores. Assim damos qualidade de vida aos nossos estudantes e valorizamos a produção local alavancando a nossa economia”, destacou o Prefeito Filomenense.
Segundo Samara Cunha, nutricionista responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a Central tem como objetivo controlar a qualidade dos alimentos fiscalizando pontos importantes como higiente e controle de mercadorias.
Quais os benefícios da implantação da Central de Merenda Escolar?
– Com ela podemos treinar e capacitar nossos funcionários a lidarem de maneira adequada com a produção. Sobre a logística, tudo fica mais padronizado, desde o recebimento até as condições de estocagem, agora temos um estoquista! A principal intenção da Central é a questão da fiscalização sobre a produção, sobre o controle de qualidade e higiene. Nossos colaboradores trabalharão de forma adequada e devidamente equipados com os equipamentos de proteção individual.
É possível afirmar que também haverá um controle maior no sentido de evitar o desperdício?
– Sim, perfeitamente! Com as merendas nas escolas é muito difícil ter esse controle. Observamos em vários municípios que muitas vezes as merendas acabam antes mesmo do mês fechar. A Central de Merenda irá evitar esse problema na medida em que as demandas estarão sendo monitoradas. Vamos controlar e fiscalizar os custos. O dinheiro será melhor aplicado.
Me fala sobre a importância de uma alimentação regular e saudável no processo de educação.
– A alimentação regular é essencial para o desenvolvimento cognitivo do aluno. Se você recebe uma criança que não teve, por exemplo, um café da manhã adequado é claro que ele não terá o mesmo desenvolvimento cognitivo de um outro aluno que se alimentou corretamente. Ela não consegue ter o mesmo desenvolvimento, isso é fato! Nós temos conhecimento que em vários municípios, muitas vezes a criança vai para escola já pensando na merenda escolar, então o cardápio tem que ter uma refeição com calorias adequadas, um cardápio que ofereça satisfação aos nossos alunos.
Como é feito esse controle de qualidade?
– Nós trabalhamos com equipamentos que nos oferecem condições de fornecer alimentação saudável. O controle das temperaturas é um exemplo, temos termômetros modernos. Diário alimentar e cardápios, que obedecem a regras nutricionais, fazem parte de todo esse processo.
No Maranhão já é comum esse novo modelo?
– Infelizmente não. Em nosso estado se conta nos dedos os municípios que já adotaram esse modelo e o Município de Santa Filomena está de parabéns, através do Prefeito Idan, que tem mostrado interesse em investir na qualidade de vida dos seus estudantes.
Sobre o Pnae
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional.
São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros.
O Pnae tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando determina que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de “educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade” (inciso IV) e “atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde” (inciso VII).
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Diniz