O deputado Antônio Pereira (DEM) declarou, ao participar da primeira reunião da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, que o sucesso do plano de desenvolvimento econômico do Maranhão - idealizado pelo governador Flávio Dino (PC do B) para beneficiar a população na saúde, educação e infraestrutura - depende da estabilidade econômica do Estado e da União.
Durante a reunião, Antônio Pereira debateu sobre planejamento para o desenvolvimento econômico do Maranhão. Na ocasião, o presidente da Comissão, deputado Adriano Sarney (PV), se colocou à disposição para promover debates com os segmentos da sociedade, acerca do desenvolvimento regional do Maranhão.
A Comissão definiu que os primeiros debates serão realizados com prefeitos, vereadores, empresários e com a sociedade organizada na Baixada Maranhense. Antônio Pereira informou que a meta é discutir o desenvolvimento em todas as regionais. Ao cumprir a meta, a Comissão entregará um relatório ao governador.
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia, Antônio Pereira ressaltou que desde 1964, o Brasil foi o segundo país que mais incorporou pessoas ao mercado de trabalho (257%). Segundo ele, a previsão para os próximos 50 anos é que o Brasil seja um dos países que menos vai incorporar pessoas ao mercado de trabalho.
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
Diante dessa realidade, o deputado Antônio Pereira sugeriu ao poder Executivo Estadual metas para incentivar a produtividade, porque o Brasil agora se encontra numa verdadeira encruzilhada, pois não tem mais pessoas para colocar no mercado de trabalho, na mesma quantidade dos outros anos.
O democrata prevê que sem grande produtividade, nos próximos 50 anos o Brasil será um dos países que menos vai crescer economicamente. “Enfrentamos dificuldades momentâneas, mas no meio internacional acredita-se, que é Brasil perfeitamente viável e pode voltar a crescer a se desenvolver”, afirmou.
Antônio Pereira acredita que nos próximos 50 anos cresceremos apenas ao lado da Rússia e à frente do México e da Coréia do Sul. “Crescemos 4% nos últimos 50 anos. Devemos crescer 1,6%, 60% a menos do crescimento dos últimos 50 anos. Para essa compensação, só o aumento de produtividade pode nos salvar”, disse.
Na ocasião, Antônio Pereira sugeriu o incentivo do empreendedorismo, a redução da burocracia, a exploração de tecnologia, a mobilização da força de trabalho e a eliminação dos gargalos nos aeroportos, rodovias e ferrovias. “Tudo que acontece no mundo reflete também no Brasil e no Maranhão”, concluiu.
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Diniz