O denunciante morreu
de forma misteriosa e mesmo assim a denúncia continua engavetada no gabinete da
promotora da probidade administrativa, Dra. Glauce Mara Malheiros.
O Brasil está vivendo uma
grande onda de denúncias de corrupção, o que levou nos últimos dias a população
brasileira a uma grande manifestação de repulsa a essas práticas, no entanto,
parece que isso não afetou de forma alguma a promotora da defesa da probidade
administrativa de Açailândia, Dra. Glauce Mara Malheiros, haja vista, ter
recebido uma denúncia gravíssima desde maio do ano passado e simplesmente engavetou
tais denúncias, e até agora não cumpriu com o dever de no mínimo investigar um
grupo de vereadores de Açailândia, acusados de receber propina de uma grande
indústria instalada no Município.
O mais curioso ainda é a
relação íntima desses vereadores com a nobre promotora, pois basta uma ligação a
qualquer hora do dia ou da noite, Dra. Glauce está pronta a atender,
principalmente e curiosamente, se for alguma denúncia, por mais “Chula” que seja
contra a chefe do executivo municipal.
O mais grave de tudo isso é
que mesmo com a morte misteriosa do denunciante, nem isso despertou o interesse
da promotora em investigar o caso, haja vista, haver evidências claras de que
pode ter acontecido um crime, pois o denunciante, vítima de um infarto
misterioso era sobrinho e assessor parlamentar do presidente da câmara de
Açailândia um dos principais envolvidos na denúncia da chamada “PropinAciaria”,
ou seja, o sobrinho e assessor denunciou o próprio tio e por conta disso estaria
sofrendo ameaças – Ameaças que teriam
sido relatadas na promotoria.
Entenda
o Caso
O então assessor parlamentar
Adriano Sousa da Rocha registrou a denúncia contra o Tio, vereador Ancelmo
(presidente da câmara de Açailândia) e outros vereadores, detalhando inclusive
ter sido ele o responsável pelo saque de um cheque objeto da propina, na
promotoria pública de Açailândia no dia 23 de maio de 2014 – A promotora
recepcionou a denúncia apondo a sua assinatura, no entanto, nada foi
investigado. Adriano ainda citou na denúncia ter presenciado alguns telefonemas
do tio com outros vereadores que também teriam recebido cheques da mesma
quantia – A propina seria para aprovação de um Projeto de Lei que autorizava a
redução de cobrança de impostos de uma grande indústria instalada no Município
de Açailândia.
O denunciante mesmo sob as
ameaças que vivia sofrendo, continuava com a sua rotina normal de trabalho e os
cuidados com a família – Pela manhã levou a filha à escola, no entanto, no
horário em que deveria buscar a filha Adriano não mais apareceu – A mulher
tentou inúmeras vezes ligar para Adriano, mas não obteve êxito – Preocupada com
a ausência do marido a esposa retornou até sua residência, mas já era tarde –
Adriano ainda foi levado ao um hospital na cidade de Imperatriz, 70 Km de
Açailândia, mas não resistiu e veio a óbito – Óbito muito estranho e que
precisa ser investigado, pois Adriano tinha apenas 32 anos e aparentemente
saudável.
Leniência ou Conivência?
Com a palavra a promotora
pública de Açailândia, Dra. Glauce Mara Malheiros. Ou será que iremos comemorar
o aniversário de 1 ano da denúncia nos próximos dias, sem nenhuma investigação?
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Diniz