O
deputado Antônio Pereira (DEM) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, para
pedir que o governador Flávio Dino (PC do B) determine, com a máxima urgência,
a solução do problema da falta d’água que prejudica milhares de pessoas em
Imperatriz, a segunda maior e mais importante cidade do Maranhão.
Na
legislatura passada, Antônio Pereira lutou junto ao governo do estado - a
pedido dos vereadores, lideranças políticas e da população - e conseguiu de 10
poços artesianos para a cidade de Imperatriz, mas apenas dois deles foram
perfurados, com recursos do empréstimo do BNDES, aprovado pela Assembleia em
2014.
Ao
participar de reunião com o diretor-presidente da Caema, Davi Telles, Antônio
Pereira demonstrou preocupação, ao saber que os oito poços artesianos licitados
e contratados não serão mais perfurados, pois o governo do estado vai mudar a
sistemática de captação e distribuição de água potável em Imperatriz.
O
democrata soube que os poços artesianos perfurados no Parque Anhanguera e no
Parque Santa Lúcia, serão equipados com
bombas e vão funcionar. Os outros oito poços não serão perfurados, porque a
Caema vai aumentar a capacidade de captação do Rio Tocantins, para atender
também outros municípios.
SISTEMA MISTO
No
pronunciamento, Antônio Pereira disse que aposta no sucesso do novo sistema de
captação, mas a população de Imperatriz cobra uma solução imediata para o
problema da falta d’água, especialmente depois do início da operação da
Hidrelétrica do Estreito, que provoca oscilação no volume do Rio Tocantins.
Durante
a reunião, Antônio Pereira sugeriu que diante da grave crise a Caema adote um
sistema misto, permitindo a captação e a distribuição de água de Imperatriz por
meio do bombeamento do Rio Tocantins, com backups dos 10 poços artesianos
licitados e contratados, quando ocorrer falta d’água no sistema principal.
Na
oportunidade, Antônio Pereira agradeceu ao diretor-presidente da Caema, Davi
Teles, pela celeridade no atendimento aos pleitos da cidade de Imperatriz.
Recentemente, a Caema consertou uma bomba de captação em uma semana. No governo
anterior o conserto demorava até dois meses.
Finalizando,
Antônio Pereira pediu ao governador e ao diretor-presidente da Caema, Davi
Telles, uma análise mais apurada do problema da falta d’água na cidade de
Imperatriz, pois a população cobra uma breve solução para acabar com a crise
hídrica, por meio dos vereadores e lideranças políticas e comunitárias.
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Diniz