Autoridades municipais, profissionais da saúde, da educação,
além de um grande número de estudantes estiveram presentes Seminário sobre
Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual Contra Criança e Adolescentes,
realizado no auditório da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) campus Codó,
na tarde desta quinta-feira (16). O evento foi mais uma atividade da
programação da IX Semana Codoense de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de
Crianças e Adolescente.
Compondo a mesa de abertura do seminário estavam secretários
municipais, vereadores, representantes de ONG, representantes da promotoria
pública, do conselho tutelar e o prefeito Municipal de Codó, Zito Rolim. Para o
Secretário Municipal de Saúde, Dr. Cláudio Paz, o seminário irá auxiliar o
poder público e profissionais de diversas áreas a detectarem os casos de abusos.
“Precisamos que todos estejam muito
atentos às situações que acontecem. Pequenas mudanças no comportamento da
criança podem dizer algo a respeito. Por isso pedimos a atenção redobrada dos
pais. Toda essa mobilização da sociedade pode auxiliar aos pais, profissionais
da saúde, educação e os trabalhadores de nossa rede de assistência social na
luta contra esse tipo de crime”, disse.
De acordo com o prefeito Zito Rolim, o medo, o preconceito e
a proximidade do próprio agressor podem fazer com que o menor abusado não
denuncie, levando à impunidade em muitos casos. “Hoje é um dia muito importante. Estamos aqui para unir forças.
Profissionais de diversas áreas, educadores, representantes do legislativo,
sociedade civil e, principalmente, pais e mães, que precisam estar atentos ao
comportamento do filho. O carinho, o cuidado e a atenção podem fazer a
diferença. Temos que lembrar o nosso papel na sociedade. É o trabalho de cada
um de nós que vai coibir a ação daqueles que pensam em cometer esse crime
hediondo. Estarei à disposição de toda e qualquer medida ou ação dos poderes
públicos nessa luta”, disse o prefeito.
O palestrante do evento, promotor José Jailton, ressaltou a
vigilância e a rigorosidade na hora de orientar os filhos, além do sigilo para
proteger a imagem das vítimas. “Temos que
parar de aceitar o que nossos filhos acham que é melhor fazer. Estamos falando
de seres humanos vulneráveis. Por mais que uma menina ache que pode namorar aos
treze anos, ela não tem noção do que está falando. Pode ser uma mulher na
forma, mas a mente é de uma criança”, alertou.
Após o seminário, o auditório da UFMA de Codó foi palco para
a sessão itinerante da Câmara Municipal de Vereadores, dando prioridade aos
assuntos relativos ao tema.
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Diniz