A paralisação das atividades dos professores da rede estadual de ensino no município de Imperatriz foi destacada pelo deputado Carlos Amorim (PDT), durante a Sessão Plenária, na manhã desta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Carlos Amorim leu para os parlamentares da Casa Legislativa uma nota publicada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (STEEI). De acordo com a nota, os trabalhadores da educação de Imperatriz decidiram, em assembleia geral realizada dia 10 deste mês, rejeitar a proposta de reajuste da Prefeitura de Imperatriz e por unanimidade, aprovaram a realização de greve geral na Educação. A paralisação teve início dia 15 e não tem data para terminar.
O texto explica que a greve é uma resposta da categoria ao que diz respeito com que o prefeito de Im
Em seu pronunciamento, Carlos Amorim destacou ainda que o presidente do STEEI, o professor Willas Moraes, explica que a proposta de reajuste enviada pelo sindicato tem base legal, abre aspas: “Portaria do Ministério da Educação de dezembro do ano passado diz que o valor aluno em 2012 era de R$ 1.857, para 2013 a projeção é de que seja de R$ 2.247. Portanto, o reajuste oficial de 20% no valor dos repasses. É isso que estamos pleiteando.”
Ainda de acordo com a Portaria Ministerial o valor recebido pela prefeitura em 2012 chegaria a pouco mais de R$ 82 milhões, mas o repasse foi bem superior e chegou a mais de R$ 89 milhões. Os dados são públicos, basta acessar o site do FNDE para fazer a consulta. Esse ano a prefeitura vai arrecadar R$ 10 milhões a mais que em 2012, o valor dos repasses federais superarão a importância de R$ 99 milhões.
Ainda de acordo coma a nota lida por Carlos Amorim o argumento do prefeito de que não há verbas para um aumento maior não é verdadeiro, não coincide com o que está estabelecido na portaria ministerial, durante o período de greve o sindicado continua a disposição para a retomada das negociações.
A greve, segundo agora o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz, não interessa ninguém, nem aos trabalhadores, nem a prefeitura, nem a sociedade, mas é a única maneira que os trabalhadores de Imperatriz encontraram para exigir os seus direitos, principalmente quando o prefeito se recusa a negociar com a categoria.
Carlos Amorim lembrou aos deputados da Assembleia Legislativa que esta paralisação teve iniciou no ultimo dia 10 e já atinge 80% do sistema de educação do município de Imperatriz. O sistema municipal de educação do município de Imperatriz é composto por cinco mil trabalhadores, são 42 mil alunos matriculados na rede municipal e 150 escolas.
“Nós aqui queremos registrar e externar a nossa solidariedade, o nosso reconhecimento ao que está sendo pleiteados pelos professores, trabalhadores da educação do município de Imperatriz. Ao mesmo tempo em que me solidarizo a esta causa justa, quero também desejar que a classe, os trabalhadores e a prefeitura possam sentar, discutir, encontrar um consenso, um denominador comum, para que possamos muito em breve ver essa greve encerrada e as atividades escolares retomadas para a felicidade dos alunos matriculados na rede municipal de ensino”, finalizou Carlos Amorim.
peratriz vem tratando os trabalhadores da educação. Após quase dois meses de espera por uma contraproposta e após expirar o prazo legal o prefeito ofereceu apenas 6% de reajuste para os salários e vale ticket, o que não cobre sequer as perdas com a inflação no período.
Entre os pontos da proposta enviada pelos trabalhadores da educação à prefeitura, destacam-se o reajuste salarial de 20%, vale ticket de R$ 250 para professores e de R$ 150 para os demais trabalhadores e o cumprimento de 1/3 da carga horária em atividades extraclasse retroativas a 2011, 2012 e também 2013.
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Diniz