A deputada Francisca Primo (PT) destacou, na sessão desta
quarta-feira (24), a terceira reunião da Comissão Parlamentar de
Inquérito – CPI, ocorrida ontem na Assembleia Legislativa, que tem como
objetivo apurar a situação de violência contra a Mulher no Maranhão. Na
ocasião, foi feita uma explanação sobre a violência contra a mulher e as
dificuldades encontradas pelos órgãos de proteção.
A reunião contou com as presenças dos deputados Magno Bacelar (PV),
Roberto Costa (PMDB), Cleide Coutinho (PSB), Gardênia Castelo (PSDB) e
Vianey Bringel (PMDB). Também contou com as participações da
representante do Fórum Maranhense, professora Maria Mary; da Delegacia
Especial da Mulher em São Luís, Kazumi Tanaka; da Coordenadora do
Conselho Estadual da Mulher, Celise Regina; da Secretária de Estado da
Mulher, Catarina Bacelar; Coordenadora Municipal das Políticas Públicas
para as Mulheres de São Luís, Laurinda Pinto e do Defensor Geral do
Estado, Aldy Mello.
Os convidados fizeram uma breve explanação do diagnóstico referente à
violência contra a mulher e as dificuldades encontradas pelos
respectivos órgãos. A professora Maria Mary falou dos autos índices da
violência contra as mulheres e o papel da rede e proteção. Aldy Melo
falou da Defensoria Pública como porta de entrada às mulheres vítimas de
violência e da rede de apoio e dos projetos de qualificação e da
Patrulha Maria da Penha e das defensorias existentes no Estado do
Maranhão.
A delegada Kazumi, destacou o trabalho desenvolvido na Delegacia da
Mulher, das demandas dos serviços e das dificuldades encontradas,
principalmente no interior do Estado, por falta de equipe qualificada.
Já a secretária de Estado da Mulher, Catarina Bacelar falou da
repercussão do pacto nacional pelo enfrentamento da violência contra a
mulher e dos investimentos que serão feitos pela Secretaria de Políticas
Públicas para as Mulheres, como por exemplo, a construção da Casa da
Mulher Brasileira, aqui em São Luís.
No final da reunião, a comissão deliberou, a pedido do deputado
Roberto Costa, uma visita a Porto Franco para acompanhar as medidas
tomadas sobre o inquérito do caso Tamires.
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Diniz